30.3.07
Bom fim-de-semana!
29.3.07
28.3.07
Perdições (11)

26.3.07
Contas à vida
23.3.07
Bom fim-de-semana!
O fim-de-semana está à porta. A previsão do tempo promete sol e dias luminosos (não custa acreditar...). Dêem largas à imaginação. Improvisem. Divirtam-se.
22.3.07
E a Terra continua a girar...



21.3.07
E a Terra gira...
20.3.07
Top 10: eles andam ai!
A probabilidade de nunca ter ouvido falar e de não ter recorrido, pelo menos uma vez na vida, aos preciosos guias da Lonely Planet é pequena. Pois bem, para manterem o seu rigor e para estarem sempre em cima do acontecimento, a vasta equipa da Lonely integra inúmeros jornalistas, que palmilham o mundo numa constante actualização das informações. Assim sendo, quem melhor do que eles para ter uma noção muito exacta dos destinos-sensação de 2007. E são eles:
- China
- Estados Unidos
- Marrocos
- Argentina
- Brasil
- Turquia
- Nicarágua
- Espanha
- Grécia
- México e Índia
19.3.07
Postal ilustrado
Dia cheio. Tenho de ficar em quarentena, caso contrário não há meio de terminar o meu texto sobre São Paulo. Apenas um campo de alfazema, na soalheira Provença, em França, para vos desejar um bom dia!
16.3.07
Bom fim-de-semana!
Vira e mexe, lá arranjo maneira de trazer, de novo, Frida Kahlo à baila. Desta feita, a pretexto de vos desejar um bom fim-de-semana, desencantei esta foto antiga tirada no seu estúdio. Ai que saudades do México!
15.3.07
Memórias (1)
É claro que tenho uma ideia. É claro que tenho preferências, mas, da mesma forma que nunca me interessei em coleccionar apenas carimbos nos passaportes e que faço questão de voltar tantas vezes quanto possível aos lugares de que gosto - razão pela qual muita gente fica surpreendida por já ter visitado mais países do que eu, mesmo sem a possibilidade de realizar 8 a 10 viagens por ano como já me chegou a acontecer -, também não perco muito tempo a pensar nisso. Gosto de viajar. Ponto.
Agora se me perguntarem de onde vem esta minha paixão por viagens, que o acaso e a teimosia se encarregaram de transformar em profissão, ai já fica mais fácil. Creio que o gosto pelas viagens é algo que nasce connosco, mas que vai sendo aprimorado graças aos estímulos que vamos recebendo ao longo da vida.
No meu caso, lembro-me bem que foi determinante o facto de, juntamente com o tradicional álbum de fotografias, terem-se lembrado em minha casa de me fazer um álbum só para os postais de viagens que os amigos dos meus pais e/ou familiares me enviavam de várias partes do mundo. Guardo esse livro até hoje, como um tesouro precioso. Mais tarde, quando, mais do que aprender a ler, passei a devorar livros, é óbvio que a colecção de Os Cinco, de Enid Blyton, teve um papel preponderante para aumentar o meu desassossego.
Até ter a minha própria colecção, que guardo também religiosamente, comecei a ler uma edição de 1960 (?) que pertencia à minha tia mais nova, e cujos alguns exemplares "herdei". Mais tarde, já na década de 1980, a série passou na televisão e não perdi pitada (acho que em 1996 foi produzida nova série, mas por essa altura eu já via o mundo pelos meus próprios olhos), mas eu tinha imaginado de uma certa maneira aquelas personagens (mais do que personagens, acho que foram amigos de infância), pelo que a série nunca conseguiu suplantar a magia dos livros. Graças a eles, eu que cresci na cidade, mas sempre passei férias no campo e na praia, pude dar largas à minha fantasia.
Pergunto-me até que ponto é verossímil colocar pré-adolescentes a viajarem sozinhos, a acamparem em ilhas e a enfrentarem todo o tipo de malfeitores, mas isso é apenas um detalhe muito pequeno comparado ao que Os Cinco fizeram pelo imaginário de várias gerações de crianças e adolescentes. E o mais engraçado, tenho-o bem presente, aprendi logo então a não conjugar o verbo viajar no seu sentido mais estrito. Quem se recorda das descrições copiosas que Enid Blyton fazia dos lanches e piqueniques? Eu delirava e tenho a certeza que parte do meu prazer em viajar também através da comida e dos diferentes temperos começou ali. Uma curiosidade, diga-se de passagem, que mantenho viva até hoje.
14.3.07
Sonhar acordado...
Nascemos um para o outro, dessa argila
De que são feitas as criaturas raras;
Tens legendas pagãs nas carnes claras
E eu tenho a alma dos faunos na pupila...
Às belezas heróicas te comparas
E em mim a luz olímpica cintila,
Gritam em nós todas as nobres taras
Daquela Grécia esplêndida e tranquila...
É tanta a glória que nos encaminha
Em nosso amor de seleção, profundo,
Que (ouço ao longe o oráculo de Elêusis)
Se um dia eu fosse teu e fosses minha,
O nosso amor conceberia um mundo
E do teu ventre nasceriam deuses...
13.3.07
Roteiro Low Cost (4): Amesterdão
A quem interessar, um roteiro em conta que preparei sobre Amesterdão para a revista Volta ao Mundo. Pode não ser a capital, mas Amesterdão continua ser a cidade que mais turistas atrai à Holanda. Sobretudo agora, com a Primavera à porta.
Avião Em Março, as melhores propostas que encontrei no mercado português são as da TAP e da PGA, com tarifas a partir de €98 mais taxas. Convém verificar as tarifas e respectivas taxas antes de efectuar a reserva.


Cartões Para quem gosta de combinar a fórmula museus, transportes e passeios, o I Amsterdam é uma boa solução, pois tem uma validade de 24, 48 ou 72 horas e um preço a partir de €33. Além da entrada livre nos principais museus e de permitir utilizar os transportes públicos a vosso bel-prazer, ele ainda inclui dois passeios de barco pelos canais da cidade e descontos em vários restaurantes.
Passeios É uma tradição que remonta aos finais dos anos 90 e mantém-se até hoje, desde que o tempo o permita. Todas as sextas-feiras, às 20h00, junto ao Filmmuseum, várias dezenas de pessoas com patins em linha reúnem-se para um circuito de cerca de 2h30 por Amesterdão. A organização não cobra nada, nem assume responsabilidade por eventuais quedas, mas apenas exige que os participantes tragam capacetes e patins, e, claro, sejam patinadores experientes para aguentar o ritmo É uma forma diferente de ficar a conhecer a cidade.

Agenda (2)
12.3.07
O regresso
9.3.07
Bom fim-de-semana!

Era suposto embarcar amanhã numa viagem de última hora, que me levaria de volta ao Inverno e ao frio. Seria uma oportunidade de ver, pela primeira vez este ano, neve a valer. Não posso dizer que fiquei desapontado. A viagem deverá acontecer na semana que vem, talvez, por isso ainda tenho tempo.
Tenham um bom fim-de-semana!
8.3.07
Em stand-by

Hoje estou assim. Em stand-by. E não é por não ter nada para fazer. Pelo contrário, coisas para fazer e prazos a cumprir não me faltam. Mas estou à espera. À espera que o telefone toque. À espera de um e-mail revelador. À espera que se faça luz. Vou ou não vou? Faço ou não as malas? Estou pendurado, é o que é...
7.3.07
O que (ainda) não fiz e gostaria de fazer









9. Dançar um tango com pasión em Buenos Aires, Argentina.



6.3.07
Perdições (10)
Não se sabe ao certo quando e quem inventou o Club Sandwich ― há quem aponte a data de 1894, altura em que terá aparecido pela primeira vez no Saratoga Club-House, um clube de jogo só para cavalheiros no estado norte-americano de Nova Iorque ―, mas só tenho a agradecer. Bendita invenção. Não há praticamente hotel ou resort do mundo, onde não exista uma versão desta portentosa sanduíche. Tornei-me fã ― e não estou sozinho nesta mania, pois consta que Wallis Simpson, a mulher que levou Eduardo VII a abdicar do trono britânico, se tornou exímia na sua preparação ―, ao ponto de trocar várias vezes uma refeição convencional por um bom Club Sandwich. Também já perdi a conta às vezes em que, chegado às tantas da noite e faminto, abro o livro do Room Service e nem me dou ao trabalho de ler todas as opções até ao fim, pois já sei o que me apetece. Na sua versão original, o Club Sandwich é feito em dois níveis, separados por fatias de pão ligeiramente tostadas, recheado com peito de frango ou peru, bacon crocante, fatias de tomate e folhas de alface. Tudo unido por maionese. A sanduíche deve apresentar-se cortada em quatro partes triangulares. Vem geralmente acompanhada de batatas fritas. Já provei versões melhores, versões piores, já paguei mais do que seria justo por algumas, mas houve uma que me marcou, pois substituía a maionese, de que nem gosto particularmente, por creme de abacate. Uma delícia que, se não estou equivocado, comi durante um almoço rápido num hotel, o Coral Reef, da ilha caribenha de Barbados. Escusado será dizer que associo o Club Sandwich a viagens.
5.3.07
Viajando...
Concordo, embora esteja seriamente convencido de que os grandes viajantes como Bruce Chatwin, de quem guardamos uma visão romântica, são cada vez mais passado e que, hoje, a grande maioria de nós não passa de turistas. O que não é mau. Melhor, não tem de ser mau. Acho, sinceramente, que um turista não tem de ser, necessariamente, um ser desprovido de curiosidade ou respeito pela cultura e pelos usos do outro.
Aliás, assumir que se está de passagem pode ser muito mais honesto, e inteligente, do que fingir que chegámos para ficar ou que queremos tornar-nos naquilo que não somos nem nunca seremos. Já para não falar que, não raras vezes, quem está de fora, assumidamente de fora, consegue ver coisas que escapam a quem está dentro.
Seja como for, a mim, o que me interessa mesmo numa viagem é que ela não se esgota num único olhar nem se conta de uma só maneira.