26.10.07
Bom fim-de-semana
25.10.07
Frase do dia
24.10.07
As viagens que (ainda) não fiz
23.10.07
Pessoas e lugares (2)
Esta foi a pergunta que coloquei num artigo, a publicar em breve numa revista portuguesa. Como resposta encontrei dois endereços, bem perto de nós, que me apeteceu partilhar aqui.
Outro exemplo recente que encontrei na nossa capital é o de Mi Casa en Lisboa. Neste caso, trata-se de uma aposta da espanhola Maria Ulecia ― que por isso mesmo privilegia esse mercado, mas não só ―, que se encantou pela cidade e decidiu ficar aqui a viver. A casa que comprou no bairro tipicamente alfacinha da Graça é um achado, a começar pelo terraço florido de onde se vê o Castelo de São Jorge e onde são servidos os pequenos-almoços sempre que o tempo o permite. Para já, Mi Casa tem apenas três quartos de arquitectura clean para hóspedes, mas, graças a um projecto de remodelação que entregou aos arquitectos da firma Ábaton, em breve passarão a ser oito no total. No seu site, Maria avisa que vive com a pequena e simpática cadela Lola.
Calçada do Duque, 29, 2º, Lisboa
Tel.: 934 445 500
Quartos duplos desde 60 euros
Mi Casa en Lisboa
Calçada do Monte, 50, Lisboa
Tel.: 918 970 607
Quartos duplos desde 70 euros
18.10.07
Perdições (12)
O meu apego aos livros levou também que, desde cedo, eu me sentisse muito bem em livrarias. Bem sei que uma coisa não implica, necessariamente, a outra, mas assim é comigo. Existem boas livrarias em Portugal, algumas delas muito bonitas e com valor histórico, mas eu acabo sempre por preferir aquelas onde ao gosto da leitura se somam outros prazeres.
Nesse sentido, adoro várias livrarias do Rio de Janeiro ― com especial destaque para a Travessa, no bairro de Ipanema ―, onde, confesso, invejo aquela mistura bem sucedida entre o espírito didáctico e o lado lúdico, o que leva sempre a haver por lá um café muito simpático, ideal seja para uma refeição leve, um lanche ou um simples café entre um livro e outro.
Curiosamente, em São Paulo não havia nenhuma que me enchesse as medidas do mesmo modo. Até que descobri a Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915), um espaço encantador no bairro artístico e boémio da Vila Madalena, onde, lá está, nem sequer falta um café de pátio com direito a batidos naturais que levam o nome de escritores brasileiros. Mas tem uma desvantagem: fica fora de mão. Pelo menos para mim.
Foi por isso com satisfação que soube da inauguração, no primeiro semestre deste ano, de uma sucursal desta livraria nos Jardins ― ainda para mais numa das minhas artérias favoritas, a Alameda Lorena (ao nº 1731), paralela à Oscar Freire! A bem da verdade, chamar “sucursal” à Livraria da Vila na Lorena é quase um insulto. Estive lá o mês passado e, para terem ideia, esta filial ocupa o espaço da antiga loja do estilista Fause Haten, só que com uma enorme diferença: a construção que se vê hoje é do arquitecto Isay Weinfeld, surpreendente, desde logo, pelo facto de as montras se converterem em portas de entrada quando a loja está aberta. Lá dentro são três andares, com estantes por todo o lado – inclusive no vão entre o piso térreo, a cave (só para crianças) e o primeiro andar (CD’s, DVD’s e um café num pátio interior) –, mas o que chamou à minha atenção, para além das linhas do edifício e da boa selecção de obras, foi o facto de haver sofás e poltronas em cantos estratégicos, sempre bem iluminados por candeeiros, a convidar à leitura.
Um espaço onde se perde a noção do tempo e que recomendo vivamente a quem passar por São Paulo.
16.10.07
Pessoas e lugares (1)



Riad Zitoun Jdid, Kennaria
Quartos duplos a 55 euros por noite com pequeno-almoço
15.10.07
Escrito no vento

Enquanto não arranjo tempo para postar aqui um resumo fotográfico do que foi a minha passagem recente por terras bascas, penso em como saudar mais uma semana sem me deixar abater por hoje ser... segunda-feira.
Nada melhor do que me imaginar a viajar no vento. Sem rumo.
E como trilha sonora escolho uma música dos The Fray que foi utilizada - e bem utilizada - para promover a terceira temporada de uma série que vale cada minuto que perco com ela: A Anatomia de Grey. Com vocês, How to save a life. Boa semana!
1.10.07
À vista

Graças a ela vou poder regressar a uma das minhas cidades de eleição em Espanha: Bilbau. Desta vez, porém, espero ter oportunidade de explorar também outros pontos do País Basco. Será igualmente um bom pretexto, espero, para revisitar a arquitectura de Frank O. Gehry. O Guggenheim, em forma de flor metálica, já eu conheço, mas é sempre um acontecimento, sobretudo agora que comemora dez anos de existência. Mas, curioso mesmo eu estou é para espreitar, finalmente, o hotel Marqués de Riscal, que parece ter aterrado na região espanhola de Álava, onde se produz o Rioja.
Para além do traço ondulante de Gehry, por si só uma atracção pelo contraste que forma com as adegas desenhadas em 1958 por Ricardo Bellsola, o Marqués de Riscal possui apenas 43 quartos e suites, divididos em dois edifícios ligados por uma ponte pedonal suspensa. Situado na aldeia medieval de Elciego, a pouco mais de 100 km de Bilbau, em plena vinha dos herdeiros do Marqués de Riscal, o hotel aposta na exclusividade do design e na alta tecnologia (há acesso WIFI à Internet em todas as áreas). Ainda não será desta que ficarei ali hospedado, mas de um bom almoço não me livro - Francis Paniego ganhou em 2004 a sua primeira estrela Michelin com a sua cozinha de fusão.