
O Phil pertence a uma nova geração de cafés, que fazem também as vezes de showroom ― tudo ali está a venda, desde os livros e CD’s às poltronas onde nos sentamos ou as mesas onde pousamos a chávena ―, talvez por isso o ambiente seja mais descontraído e informal do que em cafés mais conservadores, mas respeita a tradição de, mais do que apenas vender café e refeições ligeiras, proporcionar igualmente uma programação cultural que pode ir da presença de DJ’s convidados a exposições de fotografia ou projecção de filmes. Com tanto por onde escolher, o difícil será não encontrarem um à vossa medida, mas entre os cafés “históricos”, que são muitos, destaco o Central, pela sua elegância, o Landtmann, o preferido de Freud e por continuar hoje a ter uma frequência muito cool, o Kleines, que pertence ao actor Hanno Pöschl, o Sperl, pelos seus strudels quentes, e o Hawelka, com uma estória deliciosa: durante anos, a sua proprietária foi a responsável por muitos “arranjinhos”, pois tinha por hábito sentar estranhos à mesma mesa e ninguém se atrevia a contrariá-la!
3 comentários:
Que boa vida vienense!
À falta de um café simpático,vou deixar a secretária por uns minutos e vou ali ao lado ao bar da faculdade, para ver se encontro um strudel para me animar :)
Fico à espera da próxima crónica!
Essa do strudel...
Gosto desse conceito do café como ponto de encontro e mescla de actividades… bem convidativo…
Mas o strudel, o strudel….
então, de repente, de súbito, uma pontinha de inveja espetou meu coração...
(chávena - quando ía perguntar o que era mesmo, lembrei que é a nossa "xícara", não é isso?)
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