Faltam apenas algumas horas para sair 2006 e entrar 2007. Quem chegará primeiro, quem chegará por último? Aqui faz-se a contagem ao segundo.
Logo mais, não me vou vestir todo de branco, mas, na minha mesa, não quero que faltem flores brancas. Flores e velas. Brancas.
(JMS, direitos reservados)
(JMS, direitos reservados)A menos que fosse para descer aos areais de Copacabana, e ali ficasse, anónimo entre o povo de branco vestido, a ver os fogos e a torcer para 2007 dar certo!
(Fogos em Copacabana, direitos reservados)
(Fogos em Copacabana, direitos reservados)Lembrei-me agora: eu já estive ali. Já vivi esse momento pela mão de Chico Buarque...
«A última vez que encarei a Vanda, ela tinha os olhos bem abertos e o rosto iluminado pelos fogos de artifício: ouro, prata, azul, verde e rosa. Depois escapei pela escada, tomei o elevador trepidante, o edifício parecia vir abaixo com o foguetório. Cruzei a avenida, desci na praia apinhada de gente, exceto por umas clareiras com iemanjás de areia cercadas de velas. Cheguei à beira da água, de onde pessoas com saias suspensas e calças arregaçadas atiravam flores brancas ao mar. Quebrou uma onda mais forte, recuei para não molhar os sapatos; a espuma chegou aos meus pés e um ramo de lírios encalhou na areia. Significava um pedido recusado, por ambicioso demais, ou pouco intenso, ou enigmático, ou indecoroso, sabe lá. Colhi o ramo, com suas três flores ensopadas, mirradas mas ainda inteiras, e pensei em avançar mar adentro de terno e tudo, para atirá-lo além da rebentação. Mas talvez Iemanjá se aborrecesse por ver aquele lírio repetido, um lírio que acabara de rechaçar. Lírios, no entanto, são lírios, são todos iguais, e ela não haveria de estar ali julgando lírios, mas sim pedidos. Então fechei os olhos e cheguei a dar dois, três passos, até atinar que não tinha pedido nenhum para fazer. Eu que, sem acreditar em Iemanjá, sempre lhe lancei oferendas e fui atendido, agora era um homem crédulo com uma oferenda inútil na mão.» (Trecho de Budapeste, de Chico Buarque, direitos reservados para texto e imagem)
8 comentários:
É... não dá mais pra segurar... Quando esta hora se repetir, da próxima vez, já será 2007.
Aqui, duas e quinze da manhã, o que significa que antes de nós vocês comemorarão a entrada do novo ano! Você me conta, então, se 2007 está sendo legal??
Eu não jogo flores, sou do tempo do Chico incrédulo. Ao menos na "deusa dos mares". Prefiro um papo direto com "O Chefe", sabe? E tem dado certo, ano após anos.
Gosto do branco e do prata, na mesa. Pela candura, pela singeleza, e pelo brilho. Gosto muito mais pela harmonia das cores, mas a simbologia da paz é tão doce, também...
Enfim, o que vale é a intenção. E que estejamos todos na intenção do bem, da paz, e na companhia de Deus, o ano inteiro, não só na noite da virada.
Um beijo.
Agora parece que vou dormir.
Amanhã, aliás, logo mais ainda há o que fazer...
Durma bem.
O condão dos livros! Tornam reais lugares longínquos!
De branco, de azul, de qualquer cor! Que o 2007 chegue com ondas de positivismo!
Já estás curtindo 2007 há quase duas horas, hein??
E eu ainda esperando "o gajo" chegar!!
Depois te conto se ele chegou bem, como eu espero!
Beijos!!
;o)
Ele chegou, Miguel!!! E por aqui ele chega duas vezes!! À meia-noite e à uma da manhã, por conta do horário de verão! rs*
Então, o que não falta é comemoração!!!
Vou voltar pra ela!!
;o)
FELIZ 2007!!!!!
Beijos transatlânticos!!!
Suzi, por aqui, já estou a encerrar os festejos. Estou cansado! 2007 chegou sem muito alarde para os meus lados, espero que não vá ser um daqueles que mal se dá por ele!!! Vou encarar a sua entrada de mansinho como uma coisa positiva. Vemos-nos por aqui! Bjos.
2007 veio de mansinho, sem alardes, mesmo. Trouxe chuva fina pro Rio e por isso muita gente ficou dentro de casa, sem muito barulho, a não ser o dos fogos.
Pra minha felicidade, não ouvi nenhum som de funk, por aqui. rs*
Que o teu 2007 tenha chegado de mansinho como prenúncio de paz. E que teu ano seja de grandes realizações e de agradáveis surpresas!
Beijo!
;o)
Assino por baixo Suzi. Bjo!
intiresno muito, obrigado
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