25.2.08

De olho na TV (2)


Diablo Cody. De stripper a melhor argumentista pelo filme Juno.

19.2.08

De olho na TV



Admito que quando começou, por temer tratar-se de mais uma comédia romântica apatetada, estava prestes a mudar de canal, mas o tipo de narração e os cenários com ar de fábula acabaram por me prender ao pequeno ecrã... Estou a falar do primeiro episódio de
Pushing Daisies, Malmequer, Bem-Me-Quer em português, que passa na Fox Life depois de ter estreado nos EUA em finais de 2007. Acabei seduzido por uma argumento que cruza influências dos universos de Tim Burton a Jean-Pierre Jeunet. Sim, há ali qualquer coisa de Amélie Poulain e isso, por enquanto, ganhou a minha atenção. A ver vamos.

18.2.08

Primavera temporã

Castelo de Sesimbra, foto de JMS


Com a bátega de água - necessária, diga-se de passagem - que se abateu sobre nós, o título pode parecer uma provocação. Mas não é. Digamos que tirei esta imagem há uma semana, na esplanada do café do castelo de Sesimbra (já lá foram?), e desde então não paro de me dizer que, não tarda nada, a Primavera está ai. Pensamento positivo numa segunda-feira sem graça.

8.2.08

Bom fim-de-semana!



A semana foi mais curta do que o habitual, mas, ainda assim, é simpática a perspectiva de ter mais dois dias de descanso pela frente. Para comemorar, acho que vou já hoje enfiar-me numa sala de cinema e assistir a Sedução, Conspiração, de Ang Lee. Bom fim-de-semana!

6.2.08

Atrás dos Montes

Castelo de Bragança, construído a mando de D. Sancho I, foto de JMS


Casario antigo na cidadela medieval de Bragança, foto de JMS


Rio Fervença em Bragança, foto de JMS


Teatro Municipal de Bragança, foto de JMS


Feira do Fumeiro de Vinhais, foto de JMS


Rio de Onor, foto de JMS


Pauliteiros de Miranda, foto de JMS


Sé de Miranda do Douro, foto de JMS


Matar a saudade. A viagem interminável. As pausas para desenrodilhar as pernas e apaziguar o vício. O lanche partilhado. Rir das mesmas coisas. Rir um do outro. O frio que pede agasalho. A alheira a rebentar de sabor. O queijo de ovelha às lascas. O tinto alentejano encorpado. As conversas de pijama. Os suplementos do jornal lidos a meias. O odor a lenha queimada que impregna o ar. O fumo que sobe em anéis baços. O miolo húmido do pão de centeio. A canela que se desprende na massa fofa da bola. O inusitado do feijão que se come na vagem. A posta de carne que se derrete na boca. Pecar por gula com um pudim de castanhas. Vê-la fumar sem culpa. As curvas e as contracurvas do que fica para lá do Marão. A Sé [de Miranda do Douro] de costas voltadas para Espanha. Os homens bons. Os rios Tua, Fervença e Onor. Atalhar por Espanha sempre que se quer encurtar a distância. O café curto e forte. O teatro que parece um cubo. O painel [da Graça Morais]. As carantonhas de madeira e chapa. As cores dos farrapos fundidas num pulo brusco. O som dos chocalhos. As casas enlutadas, as anciãs vestidas de xisto. O castelo. A torre do castelo, a vista do castelo e o casario que se esconde nas muralhas do castelo. A trilha de madeira que atapeta as margens [de Bragança]. Uma manhã de sol. Uma tarde de chuva. Uma noite de vento. Adiar a saudade.