30.3.07

Bom fim-de-semana!

(Natalie Portman, direitos reservados)

Natalie Portman é mais do que apenas uma cara bonita. Descobri esta actriz era ela ainda miúda. Recordo-me de a ver na Broadway, numa peça sobre Anne Frank. O tempo passou e não lhe perdi o rasto. Um dia destes revi Perto Demais e lembrei-me dela para vos desejar um bom fim-de-semana.

29.3.07

As novas maravilhas do mundo (4)


A polémica está lançada, em terra de índios e cowboys, mas o certo é que o Grand Canyon, no Colorado (E.U.A.), ganhou uma nova atracção de peso. Cada um que julgue por si se gosta ou não. Uma coisa é indesmentível: o céu está agora mais perto!


(clicar na imagem para aumentar)

28.3.07

Perdições (11)


Não sou maluco por gadgets, nem capaz de gastar fortunas só para ter o último "brinquedo" xpto, mas há coisas que nos ficam debaixo de olho. Admiro o novo telemóvel LG Electronics da Prada e acho que é mesmo a minha cara. O modelo, todo negro como gosto, é leve, tem pinta, possui um visor extra-largo, vídeo, câmara fotográfica de dois pixels e, detalhe importante, é accionado por toque no ecrã, pelo que todo o menu "desaparece" quando não está a ser utilizado. Falta dizer que vem numa bolsa de pele e custa €660. Adianta se fizer beicinho?

26.3.07

Contas à vida

(Ponte sobre o Tejo, Lisboa, direitos reservados)

No dia em que este blogue comemora quatro meses de existência, deixo-vos uma vista sobre o Tejo. Este não é, nem nunca foi, um blogue político, mas é um blogue de opinião. Como tal, a ponte sobre o Tejo, que é como eu prefiro chamá-la, não aparece aqui hoje por acaso. Ontem, mais de 30 anos passados sobre a sua morte, uma franja significativa de cidadãos deste meu País entendeu eleger António de Oliveira Salazar como o maior português de sempre. Um concurso televisivo vale o que vale. Mas não deixa de ser preocupante, por mais descontentes que as pessoas estejam com o rumo de certas coisas, que se entenda dar este epíteto a alguém que, entre outras frases lapidares, nos deixou a seguinte máxima: "Um povo culto é um povo ingovernável". Mais palavras para quê.

23.3.07

Ainda falta tanto para o Verão...


Este domingo, não se esqueçam: adiantar os relógios uma hora. Horário de Verão oblige.

Bom fim-de-semana!

(Gregory Peck e Audrey Hepburn, Férias em Roma, direitos reservados)


O fim-de-semana está à porta. A previsão do tempo promete sol e dias luminosos (não custa acreditar...). Dêem largas à imaginação. Improvisem. Divirtam-se.

22.3.07

E a Terra continua a girar...




A propósito de meio ambiente, estas são as propostas (clicar nas imagens para as aumentar) de uma campanha brasileira para a Surfrider Foundation alertando para a necessidade de proteger os mares, os oceanos, as costas... Com uma pitada de humor e uma banda sonora que quase poderia ser a mais nova música de Justin Timberlake (sim, estou a falar do What goes around, com a Scarlett Johanssen...), a mensagem a passar é a da lei do eterno retorno: aqui se faz, aqui se paga.

21.3.07

E a Terra gira...

Hoje, o hemisfério Norte saúda a entrada oficial da Primavera


(Cerejeiras em flor, Monte Fuji, Japão, direitos reservados)


A outra metade do mundo, a Sul, celebra a chegada do Outono.


(Folhagem outonal em Paseo de Cordoba, Patagónia argentina, direitos reservados)

20.3.07

Top 10: eles andam ai!

(Cidade Proibida, Pequim, direitos reservados)

A probabilidade de nunca ter ouvido falar e de não ter recorrido, pelo menos uma vez na vida, aos preciosos guias da Lonely Planet é pequena. Pois bem, para manterem o seu rigor e para estarem sempre em cima do acontecimento, a vasta equipa da Lonely integra inúmeros jornalistas, que palmilham o mundo numa constante actualização das informações. Assim sendo, quem melhor do que eles para ter uma noção muito exacta dos destinos-sensação de 2007. E são eles:

  1. China
  2. Estados Unidos
  3. Marrocos
  4. Argentina
  5. Brasil
  6. Turquia
  7. Nicarágua
  8. Espanha
  9. Grécia
  10. México e Índia

19.3.07

Postal ilustrado

(Direitos reservados)

Dia cheio. Tenho de ficar em quarentena, caso contrário não há meio de terminar o meu texto sobre São Paulo. Apenas um campo de alfazema, na soalheira Provença, em França, para vos desejar um bom dia!

16.3.07

Bom fim-de-semana!

(Frida Kahlo no seu estúdio, direitos reservados)


Vira e mexe, lá arranjo maneira de trazer, de novo, Frida Kahlo à baila. Desta feita, a pretexto de vos desejar um bom fim-de-semana, desencantei esta foto antiga tirada no seu estúdio. Ai que saudades do México!

15.3.07

Memórias (1)


(Os Cinco, Enid Blyton, direitos reservados)

É uma pergunta recorrente a que tento, a todo o custo, esquivar-me. E não é por snobismo ou por achar tolo ou sem propósito da parte de quem faz a pergunta, mas, tão só, porque eu não sei responder. A sério, não sei mesmo qual é o sítio que mais gostei de visitar até hoje.

É claro que tenho uma ideia. É claro que tenho preferências, mas, da mesma forma que nunca me interessei em coleccionar apenas carimbos nos passaportes e que faço questão de voltar tantas vezes quanto possível aos lugares de que gosto - razão pela qual muita gente fica surpreendida por já ter visitado mais países do que eu, mesmo sem a possibilidade de realizar 8 a 10 viagens por ano como já me chegou a acontecer -, também não perco muito tempo a pensar nisso. Gosto de viajar. Ponto.

Agora se me perguntarem de onde vem esta minha paixão por viagens, que o acaso e a teimosia se encarregaram de transformar em profissão, ai já fica mais fácil. Creio que o gosto pelas viagens é algo que nasce connosco, mas que vai sendo aprimorado graças aos estímulos que vamos recebendo ao longo da vida.

No meu caso, lembro-me bem que foi determinante o facto de, juntamente com o tradicional álbum de fotografias, terem-se lembrado em minha casa de me fazer um álbum só para os postais de viagens que os amigos dos meus pais e/ou familiares me enviavam de várias partes do mundo. Guardo esse livro até hoje, como um tesouro precioso. Mais tarde, quando, mais do que aprender a ler, passei a devorar livros, é óbvio que a colecção de Os Cinco, de Enid Blyton, teve um papel preponderante para aumentar o meu desassossego.

Até ter a minha própria colecção, que guardo também religiosamente, comecei a ler uma edição de 1960 (?) que pertencia à minha tia mais nova, e cujos alguns exemplares "herdei". Mais tarde, já na década de 1980, a série passou na televisão e não perdi pitada (acho que em 1996 foi produzida nova série, mas por essa altura eu já via o mundo pelos meus próprios olhos), mas eu tinha imaginado de uma certa maneira aquelas personagens (mais do que personagens, acho que foram amigos de infância), pelo que a série nunca conseguiu suplantar a magia dos livros. Graças a eles, eu que cresci na cidade, mas sempre passei férias no campo e na praia, pude dar largas à minha fantasia.

Pergunto-me até que ponto é verossímil colocar pré-adolescentes a viajarem sozinhos, a acamparem em ilhas e a enfrentarem todo o tipo de malfeitores, mas isso é apenas um detalhe muito pequeno comparado ao que Os Cinco fizeram pelo imaginário de várias gerações de crianças e adolescentes. E o mais engraçado, tenho-o bem presente, aprendi logo então a não conjugar o verbo viajar no seu sentido mais estrito. Quem se recorda das descrições copiosas que Enid Blyton fazia dos lanches e piqueniques? Eu delirava e tenho a certeza que parte do meu prazer em viajar também através da comida e dos diferentes temperos começou ali. Uma curiosidade, diga-se de passagem, que mantenho viva até hoje.

14.3.07

Sonhar acordado...

(Santorini, Grécia, direitos reservados)

Ontem, fui dormir a pensar nas cúpulas azul-indigo e nas casas com as paredes caiadas de branco que se encavalitam, num equilíbrio aparentemente insustentável, nas escarpas de Santorini, na Grécia. Acordei com os olhos postos naquele mar, que não me sai da memória, e lembrei-me de uma poesia de Raul Leôni (1895-1926) que tem tudo a ver. Acho que é uma boa forma de começar o dia.


Argila


Nascemos um para o outro, dessa argila
De que são feitas as criaturas raras;
Tens legendas pagãs nas carnes claras
E eu tenho a alma dos faunos na pupila...


Às belezas heróicas te comparas
E em mim a luz olímpica cintila,
Gritam em nós todas as nobres taras
Daquela Grécia esplêndida e tranquila...


É tanta a glória que nos encaminha
Em nosso amor de seleção, profundo,
Que (ouço ao longe o oráculo de Elêusis)


Se um dia eu fosse teu e fosses minha,
O nosso amor conceberia um mundo
E do teu ventre nasceriam deuses...

13.3.07

Roteiro Low Cost (4): Amesterdão

(Amesterdão, direitos reservados)


A quem interessar, um roteiro em conta que preparei sobre Amesterdão para a revista Volta ao Mundo. Pode não ser a capital, mas Amesterdão continua ser a cidade que mais turistas atrai à Holanda. Sobretudo agora, com a Primavera à porta.

Avião Em Março, as melhores propostas que encontrei no mercado português são as da TAP e da PGA, com tarifas a partir de €98 mais taxas. Convém verificar as tarifas e respectivas taxas antes de efectuar a reserva.


(Lloyd Hotel, direitos reservados)


Hotel Para quem não quer gastar muito, mas ainda assim não abdicar de um lugar badalado e com sentido de estilo, O Lloyd Hotel é a escolha certa. Este hotel, instalado num prédio de 1921 debruçado sobre um canal, já fez história na cidade por reunir no mesmo espaço várias modalidades de alojamento, mas com o mesmo tipo de serviço para todos, que vão dos quartos mais simples, com a premissa de ter de dividir a casa de banho com os hóspedes do seu andar, até à suite mais luxuosa. Diárias a partir de €95, mas fazem descontos a partir de estadas de duas noites. Consultem também as propostas da EasyJet Hotels, pois costuma apresentar óptimas combinações avião + hotel por preços baixos, e os novos hotéis Qbic, em Amesterdão e Antuérpia, com design e irreverência jovem a partir de €39 por noite.


(Balthazar's Keuken, direitos reservados)


Restaurantes Os holandeses não cultivam muito o hábito de almoços prolongados, por isso, é fácil encontrar um sem número de opções mais em conta para essa refeição, desde que não se importem de ficar por uma sopa, uma sanduíche ou uma salada. Ao jantar, o Balthazar’s Keuken pode ser uma boa solução. Karin Gaasterland e Alain Parry criaram um lugar informal, com cozinha à vista, onde temos sensação de estar entre amigos. Tem ainda a vantagem de apresentar um cardápio fixo de três pratos, que muda todas as semanas, por €24,50. Possui uma boa adega e uma garrafa de vinho não ultrapassa os €15 a €20.

Cartões Para quem gosta de combinar a fórmula museus, transportes e passeios, o I Amsterdam é uma boa solução, pois tem uma validade de 24, 48 ou 72 horas e um preço a partir de €33. Além da entrada livre nos principais museus e de permitir utilizar os transportes públicos a vosso bel-prazer, ele ainda inclui dois passeios de barco pelos canais da cidade e descontos em vários restaurantes.

Passeios É uma tradição que remonta aos finais dos anos 90 e mantém-se até hoje, desde que o tempo o permita. Todas as sextas-feiras, às 20h00, junto ao Filmmuseum, várias dezenas de pessoas com patins em linha reúnem-se para um circuito de cerca de 2h30 por Amesterdão. A organização não cobra nada, nem assume responsabilidade por eventuais quedas, mas apenas exige que os participantes tragam capacetes e patins, e, claro, sejam patinadores experientes para aguentar o ritmo É uma forma diferente de ficar a conhecer a cidade.



(Keukenhof, direitos reservados)


A não perder Uma visita a Keukenhof, nos arredores de Amesterdão, um parque de vários hectares de extensão, com canteiros fabulosos de flores primaveris como as célebres túlipas. Aberto de 22 de Março a 20 de Maio. Os “noveleiros de plantão” gostarão de saber que muitas das cenas de abertura de Páginas da Vida foram gravadas ali.


Agenda (2)

Para quem não gosta de deixar passar datas importantes em branco, aqui fica uma sugestão acabada de chegar do Porto.


12.3.07

O regresso

(Azeitão, JMS)

Depois de um fim-de-semana no campo, que não foi de todo passado de papo para o ar, não está fácil o regresso à rotina... Mais uma semana a começar, mais uma segunda-feira e tanta, mas mesmo tanta, coisa para fazer. O melhor é ir com calma. Um bom dia!

9.3.07

Bom fim-de-semana!


Era suposto embarcar amanhã numa viagem de última hora, que me levaria de volta ao Inverno e ao frio. Seria uma oportunidade de ver, pela primeira vez este ano, neve a valer. Não posso dizer que fiquei desapontado. A viagem deverá acontecer na semana que vem, talvez, por isso ainda tenho tempo.


(Jacintos, direitos reservados)

Mas, em vez disso, vou, como previsto, zarpar para Azeitão, onde me espera o sol e uma Primavera prestes a despontar sob a forma de jacintos, narcisos, jarros, tulipas.
Tenham um bom fim-de-semana!

8.3.07

Em stand-by


Hoje estou assim. Em stand-by. E não é por não ter nada para fazer. Pelo contrário, coisas para fazer e prazos a cumprir não me faltam. Mas estou à espera. À espera que o telefone toque. À espera de um e-mail revelador. À espera que se faça luz. Vou ou não vou? Faço ou não as malas? Estou pendurado, é o que é...

7.3.07

O que (ainda) não fiz e gostaria de fazer

Sem pensar muito no assunto, consegui chegar a 12 coisas que (ainda) não fiz em viagem, mas que gostaria, e espero, fazer um dia. Poderia acrescentar muitas mais à lista. É um bom exercício. Aconselho.



1. Voar de balão. Pode ser nas planícies alentejanas, em Portugal, pode ser sobre os castelos do Loire, em França, pode ser nas savanas de África.



2. Assistir a um amanhecer em Angkor, Camboja



3. Assistir a um Pôr-do-sol em Ayers Rock, Austrália



4. Ganhar coragem e saltar, de uma vez por todas, num voo duplo de asa delta no Rio de Janeiro, Brasil



5. Apanhar banhos de sol e distrair as vistas na piscina do hotel Delano, Miami



6. Desfilar na Marquês de Sapucaí, Rio, uma vez na vida, ainda que fantasiado de periquito ou de crioulo louco.



7. Sentir-me esmagado ante a beleza avassaladora do glaciar Perito Moreno, Patagónia



8. Ir ao El Bulli, de Ferran Adriá, e ficar com opinião própria sobre um dos melhores restaurantes do mundo em matéria de cozinha experimental.



9. Dançar um tango com pasión em Buenos Aires, Argentina.




10. Encher os pulmões com o ar da Amazónia e concluir que nem tudo está perdido.



11. Sentir-me lost in translation no caos de Tóquio, Japão.



12. Acampar no deserto, com direito a céu estrelado e fogueira à noite.

6.3.07

Perdições (10)

(Club Sandwich, direitos reservados)


Não se sabe ao certo quando e quem inventou o Club Sandwich ― há quem aponte a data de 1894, altura em que terá aparecido pela primeira vez no Saratoga Club-House, um clube de jogo só para cavalheiros no estado norte-americano de Nova Iorque ―, mas só tenho a agradecer. Bendita invenção. Não há praticamente hotel ou resort do mundo, onde não exista uma versão desta portentosa sanduíche. Tornei-me fã ― e não estou sozinho nesta mania, pois consta que Wallis Simpson, a mulher que levou Eduardo VII a abdicar do trono britânico, se tornou exímia na sua preparação ―, ao ponto de trocar várias vezes uma refeição convencional por um bom Club Sandwich. Também já perdi a conta às vezes em que, chegado às tantas da noite e faminto, abro o livro do Room Service e nem me dou ao trabalho de ler todas as opções até ao fim, pois já sei o que me apetece. Na sua versão original, o Club Sandwich é feito em dois níveis, separados por fatias de pão ligeiramente tostadas, recheado com peito de frango ou peru, bacon crocante, fatias de tomate e folhas de alface. Tudo unido por maionese. A sanduíche deve apresentar-se cortada em quatro partes triangulares. Vem geralmente acompanhada de batatas fritas. Já provei versões melhores, versões piores, já paguei mais do que seria justo por algumas, mas houve uma que me marcou, pois substituía a maionese, de que nem gosto particularmente, por creme de abacate. Uma delícia que, se não estou equivocado, comi durante um almoço rápido num hotel, o Coral Reef, da ilha caribenha de Barbados. Escusado será dizer que associo o Club Sandwich a viagens.

5.3.07

Viajando...

(direitos reservados)

Certo dia, ouvi José Saramago, a quem admiro como escritor e nem por isso como persona pública, dizer que distinguia o turista do viajante da seguinte maneira: enquanto o primeiro só se preocupa em tirar uma fotografia dos lugares por onde passa rapidamente, o segundo está mais interessado em reter impressões.
Concordo, embora esteja seriamente convencido de que os grandes viajantes como Bruce Chatwin, de quem guardamos uma visão romântica, são cada vez mais passado e que, hoje, a grande maioria de nós não passa de turistas. O que não é mau. Melhor, não tem de ser mau. Acho, sinceramente, que um turista não tem de ser, necessariamente, um ser desprovido de curiosidade ou respeito pela cultura e pelos usos do outro.
Aliás, assumir que se está de passagem pode ser muito mais honesto, e inteligente, do que fingir que chegámos para ficar ou que queremos tornar-nos naquilo que não somos nem nunca seremos. Já para não falar que, não raras vezes, quem está de fora, assumidamente de fora, consegue ver coisas que escapam a quem está dentro.
Seja como for, a mim, o que me interessa mesmo numa viagem é que ela não se esgota num único olhar nem se conta de uma só maneira.

2.3.07

Bom fim-de-semana!

(Marilyn Monroe fotografada por Eve Arnold, direitos reservados)

Porque há imagens que dispensam palavras. Porque há atracções que não se explicam. Porque há pessoas que morrem, mas continuam vivas. Porque sim. Porque me apeteceu.

1.3.07

As novas maravilhas do mundo (3)

(Ponte Pedro e Inês, Coimbra, direitos reservados)

A Coimbra do choupal, do Mondego e dos estudantes de batina tem agora, desde o passado dia 26 de Novembro, uma nova ponte pedonal em homenagem aos amores de D. Pedro e D. Inês de Castro. Mas não julguem que se trata "apenas" de mais uma banal ponte. A imprensa estrangeira, mais até do que a nacional, que tem feito vista grossa, não poupa nos elogios à obra de engenharia de Cecil Balmond, antigo colaborador do holandês Rem Koolhaas (o autor da Casa da Música, no Porto), e já a consideram um novo ícone da arquitectura contemporânea. Um motivo a mais para voltar a Coimbra um dia destes.